UM MUNDO ABERTO
Qual o limite das transformações trazidas para o nosso dia a dia pelos avanços tecnológicos e pela integração digital?
A ausência de uma possibilidade de resposta para essa questão só comprova que ainda viveremos muito tempo com novidades cada vez mais surpreendentes a nos alcançar e que o melhor a fazer é nos habituar a essa “rotina” de transformações e nos preparar para elas.
A reportagem de capa desta edição da CNC Notícias é um breve mergulho em uma das mais recentes amostras do mundo disruptivo que estamos testemunhando dia a dia.
O open banking, ou banco aberto, em sua tradução literal para o português, na verdade é mais do que isso. É todo um sistema financeiro acessível, pois ele vai funcionar como uma espécie de rede de dados entre as instituições bancárias.
Como em quase todos os novos serviços digitais oferecidos, uma palavra-chave é “compartilhamento”. As informações bancárias pertencem aos clientes e, caso eles autorizem, poderão ser disponibilizadas a terceiros.
Em um cenário de integração dos serviços financeiros das instituições, a proposta é que sejam oferecidas opções de maior personalização aos clientes, com menos burocracia, mais agilidade e maior acesso do público a operações e produtos.
É claro que as instituições financeiras têm a grande responsabilidade de proteger a confidencialidade e o sigilo das informações dos usuários. Mas, para quem sempre conviveu com as limitações operacionais, e até físicas, de um relacionamento nem sempre tranquilo com seu banco, o que vem por aí vai surpreender.
Depois da novidade do Pix, que revolucionou os meios de pagamento, o open banking promete ser ainda mais transformador.
Aguardemos ansiosos a próxima inovação.
Boa leitura!