IPC-Fipe tem a maior taxa desde janeiro

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O Índide de Preços ao Consumir (IPC), calculado pela Fipe para a cidade de São Paulo, apresentou variação de 0,28% na terceira quadrissemana de setembro, a maior taxa desde o fechamento da inflação de janeiro deste ano, quando subiu 0,50%. Nas primeiras quatro pesquisas do ano, a Fipe registrou variações mais elevadas do que as apresentadas nos meses seguintes até ontem.


No primeiro levantamento de 2006, por exemplo, apresentou variação de 0,46% e, nas seguintes, de 0,59%, 0,62% e 0,50%. Esta é, portanto, a quinta maior variação observada pela Fipe ao longo de 2006 até agora.

O Índide de Preços ao Consumir (IPC), calculado pela Fipe para a cidade de São Paulo, apresentou variação de 0,28% na terceira quadrissemana de setembro, a maior taxa desde o fechamento da inflação de janeiro deste ano, quando subiu 0,50%. Nas primeiras quatro pesquisas do ano, a Fipe registrou variações mais elevadas do que as apresentadas nos meses seguintes até ontem.


No primeiro levantamento de 2006, por exemplo, apresentou variação de 0,46% e, nas seguintes, de 0,59%, 0,62% e 0,50%. Esta é, portanto, a quinta maior variação observada pela Fipe ao longo de 2006 até agora. Passado o primeiro mês do ano, o IPC reduziu os poecentuais e chegou a registrar deflação 11 vezes em 2006, com concentração maior de variações negativas em maio e junho. O IPC-Fipe da terceira quadrissemana de setembro ficou maior também que o intervalo esperado por analistas do mercado financeiro, que aguardavam taxa de 0,18% a 0,25%.


A taxa da terceira quadrissemana veio maior ainda do que a registrada na segunda apuração do mês (0,18%) e em igual período de agosto (0,12%). O coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, já contava com a possibilidade de a inflação dar uma “esticada” nesta quadrissemana. Tanto que, segundo ele, esta elevação agora ajudaria o indicador a encerrar o mês em 0,25%, taxa que projeta para o período.


A maior alta do período foi a do item Vestuário, que subiu 1,14% contra uma variação de 1,1% registrada na segunda quadrissemana. O item Alimentação teve a segunda maior alta, com elevação de 0 88%, também superior ao apurado na segunda parcialdo mês, quando havia subido 0,61%. O grupo Saúde registrou aumento de 0 53% no período pesquisado, acima do 0,44% do levantamento divulgado na semana passada. Despesas Pessoais subiu 0,23%, ficando abaixo do aumento verificado na prévia anterior, quando avançou 0,30%. Educação registrou alta de 0,07%, contra 0,04% da pesquisa divulgada na última semana.


Transportes teve deflação de 0,05%, uma queda menor do que a da segunda quadrissemana, quando os preços deste grupo haviam recuado 0,13%. Já o item Habitação recuou 0,11%, contra deflação de 0,22% na pesquisa anterior.

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