Entre operações contratadas, em análise e aprovadas, o banco concedeu R$ 80 milhões. A carteira do Programa de Microcrédito (PMC) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiu este ano nível recorde de R$ 80 milhões, entre operações contratadas, aprovadas, em análise e enquadradas. Desse total, R$ 75,3 milhões são projetos contratados e em fase de contratação, reunindo 20 operações a microempreendedores nas diferentes regiões do País.
Entre operações contratadas, em análise e aprovadas, o banco concedeu R$ 80 milhões. A carteira do Programa de Microcrédito (PMC) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiu este ano nível recorde de R$ 80 milhões, entre operações contratadas, aprovadas, em análise e enquadradas. Desse total, R$ 75,3 milhões são projetos contratados e em fase de contratação, reunindo 20 operações a microempreendedores nas diferentes regiões do País.
Entre essas encontram-se as três últimas operações aprovadas pelo banco nesta semana: à organização Viva Cred, no Estado do Rio de Janeiro, no valor de R$ 2,25 milhões; à Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), no total de R$ 12 milhões; e ao Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos do Estado de Pernambuco (Ceape-PE), no valor de R$ 1 milhão.
De acordo com comunicado da instituição, também os desembolsos de microcrédito do BNDES atingiram em 2006 valores sem precedentes, tendo acumulado no período janeiro/novembro deste ano R$ 16 milhões, com onze diferentes operações. Até o final de dezembro, as liberações de financiamentos de microcrédito alcançarão R$ 17 milhões. Trata-se da maior quantia já liberada desde que o banco começou a operar com programas de microcrédito produtivo, em 1996.Entre 1997 e 2002, ou seja, num período de seis anos, o pico de desembolso foi de R$ 12 milhões, registrado em 2002. A partir da reestruturação em 2003, que resultou no atual PMC, com maior democratização do crédito a evolução dos desembolsos foi crescente. A tendência de crescimento deverá se manter em 2007, diz a instituição, com a esperada ampliação do alcance do microcrédito no País. Nesse sentido, o BNDES aprovou medidas para aumentar a participação das cooperativas de crédito no PMC. Assim, passou a incluir as cooperativas singulares de crédito como agentes repassadores de microcrédito e permitiu que cooperativas centrais não-credenciadas como agente financeiro do BNDES possam solicitar recursos para operações de 2 piso.
O banco de fomento estima que, com essas medidas, cerca de 200 cooperativas singulares de crédito passem a acessar os recursos do PMC. O programa envolve operações de pequeno porte, capazes de mudar a vida do brasileiro mais simples do interior do Brasil. O alcance do PMC pode ser avaliado pelo valor médio dos contratos, que variam de R$ 600,00 na região Nordeste a R$ 2,5 mil na região Sul.
Além de permitir maior acesso ao crédito e contribuir para a inclusão bancária da população de baixa renda, o microcrédito é importante instrumento de geração de empregos. Pelos cálculos do diretor da área de Inclusão Social do BNDES, Elvio Gaspar, a atual carteira de microcrédito do banco de fomento será responsável pela geração e manutenção de 1,4 milhão de postos de trabalho nos próximos cinco anos. O BNDES adotou medida para o fortalecimento das entidades que operam com o programa de microcrédito: foi aprovada a linha de apoio a projetos de desenvolvimento institucional (PDI), com recursos não-reembolsáveis do Fundo Social do banco e dotação orçamentária de R$ 10 milhões.