Consumidor paga dívida e compra mais a prazo

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O volume de exclusões de registros de inadimplência nos primeiros 24 dias de dezembro foi 15,11% superior ao de igual período de 2005. Em contrapartida, as consultas realizadas pelos lojistas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil para análise de crédito – mecanismo que mede as vendas parceladas e com cheques – cresceu 9,79% no dias que antecederam ao Natal, comparadas ao ano anterior.


Para o presidente do SPC Brasil, Araken de Carvalho Novaes, os resultados seguem a tendência de evolução das vendas verificada anualmente a partir de novembro.

O volume de exclusões de registros de inadimplência nos primeiros 24 dias de dezembro foi 15,11% superior ao de igual período de 2005. Em contrapartida, as consultas realizadas pelos lojistas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil para análise de crédito – mecanismo que mede as vendas parceladas e com cheques – cresceu 9,79% no dias que antecederam ao Natal, comparadas ao ano anterior.


Para o presidente do SPC Brasil, Araken de Carvalho Novaes, os resultados seguem a tendência de evolução das vendas verificada anualmente a partir de novembro. Segundo afirmou, “nas semanas que antecederam o Natal, o consumidor mostrou-se preocupado em honrar os compromissos já assumidos”, o que gerou um volume de inclusões 23,48% inferior ao observado nos primeiros 24 dias de dezembro de 2005.


“O recebimento da primeira parcela do 13º salário marcou o início do pagamento das dívidas dos consumidores. O ambiente de euforia provocado pelo Natal e a possibilidade de adquirir bens em várias parcelas foram os maiores estímulos para aumentar as vendas a prazo”, disse Novaes.


Para este ano, o executivo informou que os índices de inadimplência deverão diminuir ainda mais. Os fatores que deverão motivar a queda das inclusões no SPC serão a redução dos juros no comércio, a queda da taxa básica de juros (Selic) e o aumento do número de parcelamentos, que dá condições de pagamento, principalmente, para consumidores das classes D e E.


“No ano passado, os setores agrícola e agropecuário sofreram muito com a queda dos preços e aumento dos insumos. Mas agora, os números estão equilibrados com o preço da compra semelhante ao da venda. Isso, com certeza, influenciará no crescimento de alguns segmentos econômicos, principalmente, aqueles localizados na região central do país. Outro setor que deverá motivar a diminuição dos índices no SPC Brasil é o da construção civil, em que o governo pretende restabelecer. Se caminharmos neste sentido, a inadimplência diminuirá este ano”, concluiu o presidente do SPC Brasil.


Famílias com crianças, as mais endividadas


DA REDAÇÃO


Pesquisa feita pela LatinPanel revela que os lares com crianças até 12 anos foram os que mais se endividaram, conforme dados colhidos em 2005 e agora tabulados. Essas famílias gastaram naquele ano 5% a mais do que ganharam, enquanto a média das famílias brasileiras ficou no nível de 3% de endividamento.


Os lares com crianças de até 5 anos de idade apresentaram gastos acima da média da população com higiene pessoal (+10%), puxados principalmente pelas despesas com fraldas, xampus, sabonetes e colônias. Os gastos com alimentação (+4%) e vestuário (+2%) também estiveram acima da média nacional.


O segmento de famílias com crianças nesta faixa de idade apresentou em 2005 renda média mensal de R$ 1.244, mas gasto médio de R$1.309, 36% dos quais destinados ao consumo de bens não-duráveis.


 

 

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