A 3,14%, inflação medida pelo IPCA em 2006 é a menor desde 1998

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial do governo, encerrou o ano de 2006 em 3,14% – é a menor taxa de inflação desde 1998, quando a alta foi de 1,65%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial do governo, encerrou o ano de 2006 em 3,14% – é a menor taxa de inflação desde 1998, quando a alta foi de 1,65%. O resultado é praticamente a metade da taxa apurada em 2005 (5,69%) e representa o terceiro menor índice da América Latina, atrás apenas do Peru (2,4%) e do Panamá (2,8%).


O IPCA ficou bem abaixo do centro da meta de inflação para o ano, que era de 4,5%, e é a primeira vez que isto acontece desde o início do regime de metas – o que reforça o discurso da política conservadora de juros do Banco Central. Segundo o IBGE, a redução no índice foi determinada pela boa oferta de produtos agrícolas, pela influência do câmbio, e pela contribuição das tarifas administradas e dos combustíveis.


O Brasil ocupou, em 2006, a 11ª posição entre as economias emergentes, à frente de Equador (3,2%) e Chile (3,5%). A vizinha Argentina ficou com o 33º lugar, com uma inflação de 9,8% no ano. A Polônia tem a mais baixa inflação entre os emergentes (0,9%), seguida pela Arábia Saudita (1,0%). No grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China, o Bric, a China registrou a menor taxa de inflação, de 1,5%, seguida pelo Brasil, com 3,14%, Índia, com 5,6%, e Rússia, com 9,7%.

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