Pequena desaceleração na inflação do varejo

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Com os preços dos transportes subindo menos, a inflação no varejo registrou leve desaceleração na segunda semana de janeiro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,83%, ante alta de 0,86% na primeira semana do mês.


O economista da FGV, André Braz, explicou que o auge da influência dos reajustes nos preços de transporte urbano realizados em dezembro já passou na inflação.

Com os preços dos transportes subindo menos, a inflação no varejo registrou leve desaceleração na segunda semana de janeiro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,83%, ante alta de 0,86% na primeira semana do mês.


O economista da FGV, André Braz, explicou que o auge da influência dos reajustes nos preços de transporte urbano realizados em dezembro já passou na inflação. Isso levou à desaceleração nos preços do grupo transportes (de 2,93% para 1,98%), que foi a principal influência na taxa menor do IPC-S.


O comportamento dos preços dos transportes ajudou a conter o impacto, na inflação ao consumidor, da forte aceleração nos preços dos alimentos (de 0,78% para 1,23%). Braz disse que o setor de alimentação está sendo fortemente pressionado pela alta nos preços de alimentos in natura, cuja taxa de elevação mais que dobrou (de 2,06% para 4,21%).


 


IPCA. O comportamento da cotação do petróleo e seus efeitos no preço doméstico da gasolina será a única variável capaz de levar a revisões significativas, para baixo, das expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, segundo concordam analistas econômicos. A cotação do barril de petróleo já caiu em torno de 15% desde o início deste ano.


 


A avaliação de economistas é que essa queda, em cenário de câmbio estável, pode tornar inevitável um reajuste para baixo no preço do combustível no mercado doméstico. Se isso ocorrer, poderá reduzir o IPCA, referência para a meta de inflação do governo (4,5% em 2007), de 4,07%, segundo a média das projeções atuais, para 3,7%.


 

 

 


 




 

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