Receita da Previdência cresce 10,35%, mas não consegue evitar novo déficit

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Impulsionada pelo aumento da massa salarial e pela fiscalização mais rigorosa nas empresas, a arrecadação da Previdência teve expansão real de 10,35% em 2006, chegando a R$ 133,137 bilhões, ante R$ 115,896 bilhões em 2005. Entre novembro de 2005 e novembro de 2006, a massa salarial cresceu 11,39%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O salto foi influenciado ainda pelo resultado recorde de dezembro, quando as receitas aumentaram 7,68% ante o mesmo mês de 2005 e atingiram a marca histórica de R$ 17,731 bilhões.

Impulsionada pelo aumento da massa salarial e pela fiscalização mais rigorosa nas empresas, a arrecadação da Previdência teve expansão real de 10,35% em 2006, chegando a R$ 133,137 bilhões, ante R$ 115,896 bilhões em 2005. Entre novembro de 2005 e novembro de 2006, a massa salarial cresceu 11,39%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O salto foi influenciado ainda pelo resultado recorde de dezembro, quando as receitas aumentaram 7,68% ante o mesmo mês de 2005 e atingiram a marca histórica de R$ 17,731 bilhões. Em 2005, a arrecadação de dezembro havia ficado em R$ 15,966 bilhões.


Segundo o diretor de Fiscalização da Secretaria de Receita Previdenciária, Carlos Alberto Stringari, o resultado de dezembro foi muito influenciado pelo pagamento do 13º salário. Além da questão sazonal, em dezembro houve crescimento de 15,10% na contribuição de 11% sobre aposentadorias e pensões acima de R$ 1.440.


Stringari estimou que este ano a receita da Previdência terá crescimento real ao redor de 10%. Para isso, contribuirão o aumento do valor do salário mínimo e a expansão maior do Produto Interno Bruto (PIB). Na outra ponta, a entrada em vigor do Super-Simples deverá gerar perda de receita.


O aumento das receitas em 2006, segundo ele, teve também a ajuda do aumento da eficiência na cobrança das dívidas de Estados e municípios com a Previdência.




 

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