O Brasil registrou em janeiro a criação de 105.468 novos empregos formais, o que significou crescimento de 0,38% no total de trabalhadores com carteira assinada no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cagfed) do Ministério do Trabalho. No primeiro mês do ano foram contabilizadas 1,144 milhão de contratações e 1,038 milhão de demissões.
O desempenho de janeiro foi o segundo melhor para o mês, atrás apenas do registrado em janeiro de 2005, quando foram abertas 115.972 novas vagas, e o número de trabalhadores formais avançou 0,46%.
O Brasil registrou em janeiro a criação de 105.468 novos empregos formais, o que significou crescimento de 0,38% no total de trabalhadores com carteira assinada no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cagfed) do Ministério do Trabalho. No primeiro mês do ano foram contabilizadas 1,144 milhão de contratações e 1,038 milhão de demissões.
O desempenho de janeiro foi o segundo melhor para o mês, atrás apenas do registrado em janeiro de 2005, quando foram abertas 115.972 novas vagas, e o número de trabalhadores formais avançou 0,46%. O resultado do mês passado ficou bem acima do registrado em janeiro de 2006, quando foram abertas 86.616 novas vagas com carteira assinada. Nos últimos 12 meses foram gerados 1,247 milhões de empregos, segundo dados do Caged.
“Começamos bem o ano, precisamos só continuar bem o ano todo”, disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ao comentar os dados do emprego no país. Mesmo considerando cedo para fazer uma projeção para a evolução do emprego ao longo de 2007, o ministro disse esperar que o mercado de trabalho supere a criação de 1,2 milhão de novas vagas, registrada no passado. Segundo Marinho, como a avaliação do governo é a de que a economia brasileira terá em 2007 um desempenho melhor que nos dois últimos anos, isso deverá refletir na geração de empregos.
Indústria
O desempenho da indústria de transformação, que abriu 39.118 postos de trabalho, o maior saldo da série histórica do Caged, e elevou em 0,6% o número total de empregados formais, foi destacado pelo ministro do Trabalho como um sinal importante para a economia e o mercado de trabalho.
“Se a indústria de transformação está indo bem, ela aponta uma tendência para a economia no ano. Se a indústria de transformação está indo mal, é sempre um motivo de preocupação”, analisou Marinho.
O setor de serviços abriu 43.325 postos de trabalho (alta de 0,43%) e o setor agropecuário 17.239 vagas. A construção civil também registrou um crescimento importante no primeiro mês do ano. Com 11.708 novos postos de trabalho, o setor elevou o seu estoque de empregados em 0,87%.
Esse bom desempenho da construção civil contribuiu até mesmo para um impacto menor no emprego do comércio. Apesar do fechamento de 9.899 postos (-0,16%), o resultado relativo aos estabelecimentos que comercializam material de construção foi positivo, com um saldo de 4.824 postos no período.
Regiões
A maior parte das novas vagas foi criada em São Paulo (59.172), seguida pelo Rio Grande do Sul (14.920), Santa Catarina (14.389), Goiás (10.292), Paraná (8.864) e Minas Gerais (7.234). No Rio de Janeiro o saldo entre admissões e demissões foi de apenas 189 postos de trabalho