Rio e SP entre as 30 cidades mais ricas

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Um estudo divulgado ontem pela empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) sobre as cidades mais ricas do mundo no ano de 2005, segundo cálculos baseados no poder de compra de seus moradores, classifica São Paulo e Rio de Janeiro entre as trinta cidades mais ricas do mundo. Num cenário que mostrou a evolução das metrópoles dos países emergentes, cinco cidades se destacaram: Cidade do México (8ª), Buenos Aires (13ª), São Paulo (19ª), Moscou (25ª) e Rio de Janeiro (30ª).

Um estudo divulgado ontem pela empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) sobre as cidades mais ricas do mundo no ano de 2005, segundo cálculos baseados no poder de compra de seus moradores, classifica São Paulo e Rio de Janeiro entre as trinta cidades mais ricas do mundo. Num cenário que mostrou a evolução das metrópoles dos países emergentes, cinco cidades se destacaram: Cidade do México (8ª), Buenos Aires (13ª), São Paulo (19ª), Moscou (25ª) e Rio de Janeiro (30ª). No entanto, o Rio deverá deixar esse grupo em 2020, pois nos próximos anos haverá um aumento no poder de compra dos moradores das cidades dos emergentes asiáticos. Até lá, Xangai (16ª), Mumbai (24ª), Istambul (27ª), Pequim (29ª) e Manila (30ª) estarão entre os primeiros.


No topo da lista, Londres deverá superar Paris como cidade mais rica da Europa em 2020.Em 2005, a metrópole parisiense (com 9,8 milhões de habitantes) apareceu em quinto lugar no ranking mundial, com um PIB de US$ 460 bilhões. Londres ficou em sexto, com US$ 452 bilhões, para 8,5 milhões de habitantes.


As quatro cidades mais ricas eram Tóquio (US$ 1,191 trilhão, para 35,2 milhões de habitantes), Nova York (US$ 1,133 trilhão, para 18,7 milhões de habitantes), Los Angeles (US$ 639 bilhões, 12,3 milhões de habitantes) e Chicago (US$ 460 bilhões, 8,8 milhões de habitantes).


Em 2020, a PwC prevê que Londres ocupará a quarta posição, à frente de Chicago e Paris. A posição das três primeiras cidades não mudará. De acordo com a companhia, Londres contará com 8,6 milhões de habitantes para um PIB de US$ 708 bilhões, com alta de 57% em relação a 2005. Já a capital francesa terá 9,9 bilhões de habitantes e US$ 611 bilhões, em alta de 33%. Outras cidades européias como Viena, Roma e Berlim perderão posições na classificação de economias urbanas, embora estas metrópoles possam se beneficiar da renda proporcionada pelos turistas vindos de países emergentes.


O especialista em macroeconomia na PwC John Hawksworth ressaltou que, no futuro, só poderão se manter no topo da classificação as cidades de serviços (financeiros ou ao consumidor), como Londres, “que possuem neste ponto uma vantagem comparativa dificilmente alcançável pelas estrelas emergentes chinesas, indianas ou brasileiras”.


 

 

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