Os preços desaceleraram em fevereiro e o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) fechou o mês em 0,23%, abaixo da variação de janeiro (0,43%), segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Tanto no varejo como no atacado -cujo peso é de 60% na composição do índice- os preços cederam. Sob impacto da queda de produtos industrializados (-0,10%), especialmente de alimentos processados (-1,78%), o IPA (Índice de Preços por Atacado) passou de 0,32% para 0,19%.
Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou de 0,69% em janeiro para 0,34% em fevereiro.
Os preços desaceleraram em fevereiro e o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) fechou o mês em 0,23%, abaixo da variação de janeiro (0,43%), segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Tanto no varejo como no atacado -cujo peso é de 60% na composição do índice- os preços cederam. Sob impacto da queda de produtos industrializados (-0,10%), especialmente de alimentos processados (-1,78%), o IPA (Índice de Preços por Atacado) passou de 0,32% para 0,19%.
Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou de 0,69% em janeiro para 0,34% em fevereiro. O principal impacto veio da menor pressão do grupo educação, passado o período de reajuste das mensalidades. A variação do grupo ficou em 0,24% em fevereiro ante 2,10% em janeiro.
Apesar do recuo do índice, Salomão Quadros, coordenador de análise econômica da FGV, disse que ainda há sinais de pressão e que nem todas as reduções do atacado chegaram na mesma proporção no varejo.
Citou o exemplo de hortaliças e legumes, que já haviam subido 11,37% em janeiro e praticamente repetiram a variação em fevereiro -11,38%.
“A expectativa é que o IPC vai desacelerar mais neste mês. Esses produtos já estão caindo no atacado”, disse Quadros. Os produtos agrícolas no atacado subiram 1,08% em fevereiro, com as altas de destaques da soja (10,53%) e das aves (12,73%), apesar da menor pressão das hortaliças e legumes.
Ao consumidor, porém, o grupo alimentação cedeu de 1,44% em janeiro para 1,17% em fevereiro, refletindo a redução dos preços dos alimentos industrializados.
O álcool está em alta no atacado, mas sem influenciar nos postos. O combustível subiu 2,94% nas distribuidoras, mais do que os 1,66% de janeiro.
“O álcool teve até uma variação pequena se analisarmos que estamos no pico da entressafra [da cana-de-açúcar]. No ano passado, havia subido muito mais. Esse aumento tende a se dissipar e não deve chegar integralmente ao consumidor”, afirmou Quadros.
Quadros disse não esperar, no início deste ano, forte recuo do IGP como ocorreu em 2006, graças à queda do dólar. E se o dólar é uma incógnita por conta da instabilidade das bolsas, avalia, os preços das commodities estão comportados e devem equilibrar a inflação.