Senadores avaliam o PAC

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Em audiência pública com o objetivo de discutir o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o senador Marcello Crivela (PRB-RJ) afirmou acreditar que o PAC também vai atingir a questão da violência no Rio, que segundo ele, é fruto do desemprego.

Em audiência pública com o objetivo de discutir o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o senador Marcello Crivela (PRB-RJ) afirmou acreditar que o PAC também vai atingir a questão da violência no Rio, que segundo ele, é fruto do desemprego. Na opinião de Crivella, para que o PAC dê certo é preciso cuidar de três pontos: baixar os juros para a produção, conter a despesa da União com contratação de pessoal e ter uma taxa de câmbio valorizada.


Para o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AM), o PAC representa um esforço enorme do governo federal, mas o importante para que o programa dê certo é cuidar da questão da gestão do PAC. Já o senador Inácio Arruda (PCdoB – CE) observou que o Brasil, com o PAC, passou a ser um grande indutor de desenvolvimento.


O senador José Agripino (PFL-RN) disse que vai votar a favor das propostas do PAC que representarem desenvolvimento para o país. No entanto, o senador pelo PFL observou que só haverá crescimento caso seja possível “domar os juros e o câmbio e ainda baixar a carga tributária do país”.


Na opinião do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), um dos grandes méritos do PAC é a demonstração de que o governo federal não está preocupado somente com resultados econômicos, mas também com resultados sociais.


O senador Válter Pereira (PMDB-MS) destacou que vê com certo ceticismo o PAC, pois, segundo ele, são tímidas as metas com relação à redução dos gastos públicos e da taxa de juros, bem como com relação à desoneração tributária. No entanto, o parlamentar observou que o PAC não deixa de ser um marco do governo Lula, que, se nos primeiros anos ficou na discussão do “arroz com feijão”, neste segundo governo “passou a discutir o desenvolvimento econômico”.


A senadora Kátia Abreu (PFL-TO) criticou o baixo nível de recursos destinados no PAC para o desenvolvimento de hidrovias no Brasil. E a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) observou que a reforma trabalhista também é um dos “grandes gargalos do Brasil”. Ela disse não ter visto nenhuma proposta do PAC com relação a esse ponto.


Agência Senado, 13 de março de 2007.


 

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