Em debate destinado a detalhar o PAC, a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal reforçou a expectativa do governo de que a economia brasileira possa crescer a taxas maiores do que as verificadas nos últimos anos.
O consultor Fernando Veiga Barros e Silva destacou como o único fator de risco, não imediato, capaz de ameaçar o PAC a possibilidade de uma mudança no comportamento do setor externo, na hipótese de fuga de capitais e de não produção de saldos comerciais tão elevados quanto os atuais.
Os consultores propuseram várias medidas para alavancar
Em debate destinado a detalhar o PAC, a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal reforçou a expectativa do governo de que a economia brasileira possa crescer a taxas maiores do que as verificadas nos últimos anos.
O consultor Fernando Veiga Barros e Silva destacou como o único fator de risco, não imediato, capaz de ameaçar o PAC a possibilidade de uma mudança no comportamento do setor externo, na hipótese de fuga de capitais e de não produção de saldos comerciais tão elevados quanto os atuais.
Os consultores propuseram várias medidas para alavancar os investimentos: ampliação do crédito ao setor privado com a utilização de parte das reservas internacionais; utilização das reservas internacionais na aquisição, no exterior, de máquinas e equipamentos; venda a prazo de moeda estrangeira à taxa Selic mais spread; utilização dos ativos internos para pagamento da dívida pública com o mercado interno; e compensação entre ativos externos e dívida interna.
Jornal do Senado, 16 de abril de 2007.