O Estado de São Paulo Editoria: Economia Página: B-6
Para forçar a queda do custo dos empréstimos para pessoas físicas e empresas, o Banco Central (BC) poderá adotar um cronograma de redução gradual dos depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos. Essa é uma das possibilidades em estudo na equipe econômica, informou ao ‘Estado’ uma alta fonte do governo.
A idéia em estudo pelo BC prevê que, ao longo do tempo, as diferentes alíquotas hoje existentes para os vários tipos de depósitos compulsórios convirjam para um único valor.
O Estado de São Paulo Editoria: Economia Página: B-6
Para forçar a queda do custo dos empréstimos para pessoas físicas e empresas, o Banco Central (BC) poderá adotar um cronograma de redução gradual dos depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos. Essa é uma das possibilidades em estudo na equipe econômica, informou ao ‘Estado’ uma alta fonte do governo.
A idéia em estudo pelo BC prevê que, ao longo do tempo, as diferentes alíquotas hoje existentes para os vários tipos de depósitos compulsórios convirjam para um único valor. O resultado será a redução desses depósitos e, portanto, mais recursos ficarão disponíveis para os bancos emprestarem.
A avaliação da equipe econômica é a de que o aumento da oferta forçará a concorrência entre os bancos e levará à queda mais rápida dos custos finais dos financiamentos naquela parcela chamada spread – diferença entre o custo de captação de recursos e as taxas cobradas pelos bancos nos empréstimos.
Há, porém, uma ala da equipe que se preocupa com os efeitos que o maior volume de dinheiro disponível no sistema terão sobre a inflação. Se os preços começarem a subir, o BC poderá ser forçado a interromper a trajetória de corte na taxa básica de juros, a Selic.