Fecomercio institui fundo de pensão

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Gazeta Mercantil   Editoria: Finanças Página: B-2


A Federação do Comércio do Estado de São Paulo lançará, na próxima segunda-feira, seu fundo de pensão na categoria associativa. Poderão aderir ao fundo – denominado Fundação Fecomercio de Previdência Associativa (Fecomercio FPA) – todos os empregados e afiliadas da Fecomercio, além dos funcionários da própria entidade. Para o presidente da associação dos fundos de pensão (Abrapp), Fernando Pimentel, a iniciativa contribui para o crescimento do sistema de previdência complementar.



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A Federação do Comércio do Estado de São Paulo lançará, na próxima segunda-feira, seu fundo de pensão na categoria associativa. Poderão aderir ao fundo – denominado Fundação Fecomercio de Previdência Associativa (Fecomercio FPA) – todos os empregados e afiliadas da Fecomercio, além dos funcionários da própria entidade. Para o presidente da associação dos fundos de pensão (Abrapp), Fernando Pimentel, a iniciativa contribui para o crescimento do sistema de previdência complementar.


O Fecomercio vai acrescentar mais de 500 mil pessoas ao atual número de participantes ativos do sistema brasileiro de fundos de pensão, que reúne hoje ao redor de 1,9 milhão de trabalhadores.


O fundo é uma entidade fechada de previdência complementar e foi instituído em parceria com o Centro do Comércio do Estado de São Paulo (CCSP) e o Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial do Estado de São Paulo (Sircesp). Funcionará na sede da Fecomercio.


Em fevereiro, o patrimônio dos fundos de pensão superou os R$ 382 bilhões, equivalentes a mais de 16% do Produto Interno Bruto (PIB), já pela nova metodologia. Em dezembro de 2000 representavam 12,2% do PIB. A rentabilidade da aplicação do patrimônio teve grande contribuição para o crescimento. Entre fevereiro de 2006 a fevereiro de 2007, o ganho chegou a 19%. Na renda variável, por exemplo, a remuneração obtida nos últimos 12 meses (28,3%) suplantou amplamente o mais importante dos referenciais da Bovespa, o Ibovespa médio, que atingiu 13,3% no mesmo período. No primeiro bimestre, a rentabilidade das entidades foi de 1,7%.


Segundo Pimentel, como em boa parte dos fundos, as contribuições pagas pelas empresas e trabalhadores já são menores do que as importâncias destinadas ao pagamento de benefícios (aposentadorias e pensão) esse crescimento patrimonial é importante para a saúde do sistema. Por isso, a gestão bem sucedida dos recursos, como apontam os resultados da carteira de investimentos é fundamental. “Hoje, os fundos pagam benefícios a 632 mil brasileiros em valores cerca de cinco vezes superiores aos pagos pelo INSS”, de acordo com o presidente da Abrapp.


 

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