Inserção no atendimento em comércio e serviços

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Gazeta Mercantil  Editoria: Nacional  Página: A-6


A contratação de profissionais da terceira idade já é uma prática antiga das empresas de varejo e serviços, especialmente para o atendimento nas lojas. Em 1997, o Grupo Pão de Açúcar foi pioneiro ao lançar um programa para inserção de idosos no mercado de trabalho. “O projeto começou estimulado pelos próprios clientes que mostraram interesse em trabalhar em nossos supermercados”, afirma Eliana Ponzio, gerente de atratividade e seleção do grupo.


O programa passou a fazer parte da cultura da rede.

Gazeta Mercantil  Editoria: Nacional  Página: A-6


A contratação de profissionais da terceira idade já é uma prática antiga das empresas de varejo e serviços, especialmente para o atendimento nas lojas. Em 1997, o Grupo Pão de Açúcar foi pioneiro ao lançar um programa para inserção de idosos no mercado de trabalho. “O projeto começou estimulado pelos próprios clientes que mostraram interesse em trabalhar em nossos supermercados”, afirma Eliana Ponzio, gerente de atratividade e seleção do grupo.


O programa passou a fazer parte da cultura da rede. “A maior demanda é para as lojas, mas contratamos para diversas áreas da empresa”, afirma a executiva, ressaltando que a rede conta com 1,5 mil profissionais com idade acima de 50 anos, entre seus 62 mil funcionários. “O varejo é um ambiente democrático para inserção social porque a exigência é pequena.”


Com a meta de investir em uma ação social consistente, a Pizza Hut também desenvolveu um programa de contratação de idosos. “Fizemos pesquisa no mercado e um piloto com público de terceira idade para entender se nossa atividade não era incoerente a esse modelo de contratação”, diz o diretor Reynaldo Zani. O que a empresa buscava eram pessoas dinâmicas, extrovertidas e que, principalmente, gostassem de servir ao público.


A performance surpreendeu. A rede descobriu que, além da questão econômica, os novos funcionários buscavam se manter ativos socialmente, ter a oportunidade de ensinar e também de continuar aprendendo.


Metade das vagas vão para os centros de reintegração social das prefeituras para atingir a população mais carente. A rede oferece vários benefícios como convênio médico e odontológico, vale alimentação e seguro de vida. “Só não oferecemos vale transporte porque eles já não precisam”, explica Zani.


No entanto, o que mais atrai esse público é o horário maleável. “Eles podem escolher quantas horas querem trabalhar e os dias de folga, para não atrapalhar sua vida social.” Atualmente, 8% de seus 700 funcionários têm acima de 60 anos. A meta é que essa participação chegue a 10% até o final do ano. E com um diferencial: a rede vai expandir o projeto para a área administrativa, cujo processo de seleção deve começar na próxima semana, e para a área de manutenção.


 


 


 


 


 


 

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