A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
Para compreender o que é a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, sua dinâmica e sua importância para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, tomemos como ponto de partida a figura de uma pirâmide. Em sua base estão grandes, médias, pequenas e microempresas dos segmentos do Comércio. Temos aí cerca de 3,9 milhões de empresas, que empregam diretamente cerca de 25 milhões de brasileiros. Estas empresas organizam-se em torno de sindicatos, liderados por pessoas que – a par de dedicarem-se a seus negócios particulares – têm sido capazes de defender suas categorias econômicas, unindo-as em torno da defesa de pontos importantes para sua sobrevivência como empreendedores e empregadores de uma vasta mão-de-obra. Estes sindicatos representativos do Comércio somam hoje nada menos que 962 em todo o País, estruturados – alguns em âmbito municipal, outros com abrangência estadual – e ocupando espaços importantes nos mais de 5.000 mil Municípios brasileiros. No centro da pirâmide do Sistema CNC, e reunindo aqueles mais de 900 sindicatos, estão as grandes federações estaduais ou nacionais. São, ao todo, 33 federações, sendo 27 de âmbito regional e seis de âmbito nacional. Explica-se: certos segmentos do Comércio no Brasil (ex.: despachantes aduaneiros, empresas de segurança e vigilância, hotéis etc.) têm como principal interlocutor o governo federal, que os mantêm sob controle direto; nestes casos, o âmbito das federações é necessariamente nacional, sob a coordenação direta da CNC. No topo desta imensa pirâmide de forças econômicas, que movimentam algo em torno de 40% do Produto Interno Bruto do Brasil, está a Confederação Nacional do Comércio. Além de representar há 57 anos – e sempre com exemplar transparência e seriedade – esta parcela tão importante da economia brasileira junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos planos institucional, jurídico e econômico, a Confederação Nacional do Comércio é também responsável pela administração de um dos maiores – senão o maior – programas de desenvolvimento social do mundo e que hoje beneficia cerca de 50 milhões de brasileiros a cada ano. Através do Senac – o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – ministra em todo o País várias centenas de diferentes cursos de reciclagem ou aperfeiçoamento profissional para todos os segmentos do comércio – do atacado e varejo até hotelaria, informática, enfermagem, moda, higiene e alimentação, atuando desde a aprendizagem básica das profissões até, em alguns casos, a pós-graduação. E através do Sesc – o Serviço Social do Comércio – leva a milhões de comerciários brasileiros e suas famílias o atendimento médico e odontológico preventivos, desenvolvimento físico e esportivo, educação básica, lazer e cultura, enfim a plena cidadania.