Em seu primeiro pronunciamento em Plenário, nesta segunda-feira (12), o senador Adelmir Santana (PFL-DF) criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em seu primeiro pronunciamento em Plenário, nesta segunda-feira (12), o senador Adelmir Santana (PFL-DF) criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma das principais falhas apontadas no programa se refere, na opinião do parlamentar, à ausência de indicações claras de suas fontes financeiras.
Segundo ele, para que haja a participação da iniciativa privada com recursos da ordem de R$ 200 bilhões – cercade 40% do total previsto pelo plano -, ogoverno terá que primeiro implementar medidas fundamentais, como a diminuição da taxa de juros e o fortalecimento das agencias reguladoras.
Adelmir Santana cobrou do governo federal maior alocação de recursos do PAC para o Centro-Oeste, reforçando reivindicação formulada em encontro de governadores e parlamentares da região, ocorrido na quinta-feira (8).
– À região Centro-Oeste – pasmem! – caberá somente míseros 7% (dos recursos do PAC) – reclamou.
O senador alertou ainda para a necessidade de incorporação ao mercado formal de mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras que atualmente trabalham na informalidade.
– Incluir os informais no mercado produtivo: esta é uma de nossas grandes responsabilidades nesta legislatura. Podemos mudar o país desenvolvendo uma forte campanha de incorporação [de empresas informais], com uma carga tributária mais justa e menos burocracia- disse.
Em apartes, Gilvam Borges (PMDB-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Marisa Serrano (PSDB-MS) manifestaram seu apoio ao discurso de Adelmir Santana.
Agência Senado, 12 de fevereiro de 2007.