O Brasil terá o menor crescimento entre os países que formam o Bric (China, Índia e Rússia, além do próprio Brasil) até 2020. As estimativas são do Credit Suisse, um dos maiores bancos de investimento do mundo. Segundo o Credit Suisse, o País perderá peso entre os maiores mercados consumidores do mundo até 2010 e será ultrapassado pela Índia entre os principais mercados.
Ainda de acordo com as estimativas do banco, a economia brasileira vai crescer 3% em 2007 e 3,3% em 2008. A média anual estimada para 2009 a 2020 é de 4,1%.
O Brasil terá o menor crescimento entre os países que formam o Bric (China, Índia e Rússia, além do próprio Brasil) até 2020. As estimativas são do Credit Suisse, um dos maiores bancos de investimento do mundo. Segundo o Credit Suisse, o País perderá peso entre os maiores mercados consumidores do mundo até 2010 e será ultrapassado pela Índia entre os principais mercados.
Ainda de acordo com as estimativas do banco, a economia brasileira vai crescer 3% em 2007 e 3,3% em 2008. A média anual estimada para 2009 a 2020 é de 4,1%. A taxa é inferior às estimativas para a Rússia (5,1%), para a China (7%) e para a Índia (8%) no período.
De acordo com os cálculos do Credit Suisse, o Brasil representa hoje 2,3% do consumo total entre os maiores mercados do mundo. A partir de 2010, o País passará a ter apenas 2,2% do mercado e, em 2020, será ultrapassado pela Índia. Com isso, cairá da 11ª colocação que ocupa hoje para a 12ª. O valor do consumo brasileiro em 2020 deverá estar em US$ 800 bilhões, ante mais de US$ 8 trilhões na China.
Hoje, o ranking é liderado pelos Estados Unidos, com 42% do mercado consumidor mundial e equivalente a mais de US$ 11 trilhões. Os americanos são seguidos pelo Japão com 11,1%, Alemanha com 7,3% e Inglaterra com 6,6%. A China vem na quinta colocação, ao lado da Itália, com 5,4%.
Em 2015, o Brasil terá um mercado superior ao da Coréia do Sul, Austrália e Rússia. Mas cada vez mais distante da China, que até lá terá ultrapassado o Japão, Alemanha, Inglaterra e Itália para se tornar o segundo maior do mundo, com 14,1%.
Dragão Chinês
O mercado chinês será superado apenas pelos Estados Unidos, que continuarão a ser o maior mercado para bens de consumo do mundo. Mesmo assim, o peso relativo dos Estados Unidos será reduzido dos 42% de hoje para 37,7% em 2015 e 34,6% em 2020. Quem ocupará esse espaço será a China, que no fim da próxima década será responsável por 21% do consumo mundial.
O Credit Suisse aponta que, diante desse cenário, não é de estranhar que empresas de bens de consumo estejam chegando à China desde já, entre elas a Nestlé, a Coca-Cola, Wal Mart, Nokia ou Swatch. Hoje, porém, a maioria das empresas estrangeiras na China não consegue converter sua produção inteiramente ao mercado doméstico e conta com as exportações para poder lucrar com seus investimentos no país.
Apesar de representar 15% de todo o investimento dos países ricos e 26% das exportações de todas as economias desenvolvidas juntas, a China tem um consumo interno em nível desproporcional às dimensões econômicas do país no cenário internacional. Mas a próxima década deverá ver uma mudança nesse padrão, segundo a avaliação do banco com sede na Suíça. O principal motor do crescimento do consumo chinês será a renda cada vez maior da geração de consumidores chineses que hoje tem entre 20 e 29 anos.
Número
42 %
é a fatia do mercado consumidor mundial que pertence aos Estados Unidos, equivalente a US$ 11 trilhões