A expansão do faturamento em março de 2005, de 24,5%, caiu para 19,1% este ano. O crescimento do número de transações com cartão de crédito, principalmente destinadas às compras de menor valor, se mantém como principal fator de sustentação do bom desempenho do setor. A expectativa para março é que a indústria de cartões de crédito movimente R$ 14,7 bilhões, um incremento de 19,1% em relação aos R$ 12,4 bilhões registrados em igual período de 2006. No entanto, o desempenho é bem inferior à expansão registrada em março de 2006, de 24,5%, sobre igual período de 2005.
A expansão do faturamento em março de 2005, de 24,5%, caiu para 19,1% este ano. O crescimento do número de transações com cartão de crédito, principalmente destinadas às compras de menor valor, se mantém como principal fator de sustentação do bom desempenho do setor. A expectativa para março é que a indústria de cartões de crédito movimente R$ 14,7 bilhões, um incremento de 19,1% em relação aos R$ 12,4 bilhões registrados em igual período de 2006. No entanto, o desempenho é bem inferior à expansão registrada em março de 2006, de 24,5%, sobre igual período de 2005. Os números constam do estudo Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, realizado mensalmente pelo banco Itaú.
Para atingir o volume estimado neste mês, serão realizadas 162 milhões de transações, um aumento de 14,8% sobre março de 2006. O tíquete médio das compras aumentou pouco, passando de R$ 88 para R$ 91, na mesma base de comparação. Em número de cartões em poder do público, a estimativa é que ao final de março existam 79,2 milhões de cartões no mercado, um incremento de 15,2%. “O crescimento do tíquete médio não acompanha a expansão do número de cartões e de transações, o que demonstra a incorporação do cartão no dia-a-dia do brasileiro, em compras de menor valor, o que é muito positivo”, explica Fernando Chacon, diretor de Marketing de Cartões do Itaú. “A expansão da base de cartões continua forte em direção à baixa renda, o que também explica os gastos de menor valor.”
A pesquisa revela ainda uma desaceleração nas taxas de crescimento do setor. Comparando março deste ano com março de 2006, a expansão do faturamento caiu de 24,5% para 19,1%, ou seja, 5,4 ponto percentual menor. O movimento não preocupa Chacon. “O primeiro semestre do ano passado foi excelente, com taxas de crescimento acima de 20% e é natural que este ano o desempenho seja inferior, mas ainda assim uma expansão de 19% é muito boa”, diz Chacon. Como um fator que explica, ao menos em parte, as taxas alcançadas no ano passado, Chacon cita a Copa do Mundo. “Não há um fator específico, mas houve, por exemplo, uma série de campanhas promocionais para a venda de produtos de maior valor agregado, como televisores, que ajudou na expansão.”
No acumulado dos três primeiros meses do ano, a indústria de cartões terá registrado um faturamento superior a R$ 41 bilhões, o que representará crescimento de 18,4 % em relação ao mesmo período de 2006 em todo o Brasil.
A expectativa do Itaú é que o setor feche 2007 com uma expansão no faturamento de algo próximo de 20%, ou seja, com R$ 187 bilhões movimentados. Segundo Fernando Chacon, este número pode ser revisto para cima. “Nossa estimativa foi feita antes do lançamento do programa de aceleração do crescimento, o PAF, e precisamos observar os reflexos na economia”, diz. “A previsão atual é para um crescimento do PIB de 3,5% em 2007 e qualquer aumento nesta taxa tem forte reflexo no setor de cartões de crédito.