Jornal do Commercio Editoria: Rio de Janeiro Página: A-11
A cesta de compras, que equivale ao consumo médio de todas as famílias residentes no estado, ficou 0,12% mais barata na segunda semana de maio, passando de R$ 307,01, na primeira semana do mês, para R$ 306,65, segundo pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). De acordo com a entidade, para as famílias que recebem até oitos salários mínimos, a retração verificada foi de 0,17%.
Jornal do Commercio Editoria: Rio de Janeiro Página: A-11
A cesta de compras, que equivale ao consumo médio de todas as famílias residentes no estado, ficou 0,12% mais barata na segunda semana de maio, passando de R$ 307,01, na primeira semana do mês, para R$ 306,65, segundo pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). De acordo com a entidade, para as famílias que recebem até oitos salários mínimos, a retração verificada foi de 0,17%. Já as que recebem acima desse valor, a variação foi de 0,07%.
Com base no levantamento, o tomate foi o item que apresentou a maior deflação, com preço 10,01% menor; seguido pela cenoura, com recuo de 6,99%; e pelo feijão, com queda de 2,55%. No sentido contrário, a batata encareceu 7,59% no período e a cebola aumentou 7,58%. Apesar de alguns produtos terem apresentado retração na segunda semana de maio, a cesta de compras acumulou alta de 3,18%. Nos últimos 12 meses, a variação verificada foi de 1,37%.
“Com a normalização dos efeitos climáticos, os preços dos itens que compõem a cesta de compras recuaram consideravelmente. O alívio pode ser percebido em 18 dos 39 produtos analisados, com destaque para o tomate, que só no primeiro trimestre sofreu alta de 110%. Desde a primeira semana de abril, ele vem ficando cada vez mais barato na cesta do carioca”, explicou o economista da Fecomércio-RJ, João Carlos Gomes.
Na análise mensal, compreendida no período de 17 de abril a 16 de maio, a cesta apontou queda de 0,93%. Para as famílias com rendimento até oito salários mínimos, o recuo verificado foi de 1,03%. Já as que recebem acima desse valor, a retração registrada foi de 0,86%. Segundo a entidade, dos itens que puxaram esse resultado para baixo, o tomate e a cenoura foram os que acumularam a maior deflação, com queda de 33,04% e 27,07% respectivamente. Por outro lado, a batata encareceu 37,7% e a cebola sofreu reajuste de 21%.
A pesquisa reflete as variações de 6.440 preços, coletados em 200 locais, referentes a 39 produtos que mais pesam no orçamento (32 de alimentação, quatro de higiene e três de limpeza), consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda.