O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, afirmou hoje que a melhora da classificação de risco do País pelas agências internacionais é também uma vitória do trabalho do Legislativo. A melhora do risco Brasil estimula a entrada de investimentos externos no País e pressiona a queda da cotação do dólar. O presidente disse que o momento bom da economia abre espaço para o Congresso definir uma nova agenda.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, afirmou hoje que a melhora da classificação de risco do País pelas agências internacionais é também uma vitória do trabalho do Legislativo. A melhora do risco Brasil estimula a entrada de investimentos externos no País e pressiona a queda da cotação do dólar. O presidente disse que o momento bom da economia abre espaço para o Congresso definir uma nova agenda. “É preciso aproveitar que temos todos os indicadores positivos e alavancar o desenvolvimento [do Brasil] de forma definitiva”, disse Chinaglia.
Para o presidente, apesar das críticas da oposição, os bons resultados são sempre reconhecidos como um esforço conjunto. Ele lembrou que até mesmo dentro da base do governo existem críticas. “As tensões são naturais, bem vindas quando agimos todos em defesa do País. O que muda na política é que a gente acaba se sentindo de alguma maneira recompensado. Muitas vezes a gente não vê resultados imediatos do trabalho.”
Pela manhã, Arlindo Chinaglia participou de seminário sobre o Desenvolvimento da Bacia Hidrográfica do Alto Tocantins, no qual afirmou a importância de conciliar crescimento econômico com as questões sociais e ambientais.
CPIs
Questionado sobre a atual relevância que as comissões parlamentares de inquérito adquiriram para o confronto entre governo e oposição, o presidente da Câmara lembrou que várias CPIs não tiveram os holofotes da mídia e foram bem sucedidas.
Chinaglia observou que tanto as CPIs como a mídia se avaliam e se reciclam. “A imprensa vai percebendo que desqualifica a política se der destaque para o exótico, que não tem relevância nenhuma”, observou. O presidente da Câmara avaliou que, com a conscientização média do povo brasileiro, os parlamentares que fazem acusações sem provas “também vão pagar o preço, ainda que tenham as luzes em um dado momento”.
Agência Câmara, 18 de maio de 2007.