O Índice Nacional de Confiança (INC) caiu de 145 pontos em novembro para 141 pontos em dezembro, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Apesar da queda, o indicador, que mede a confiança do consumidor brasileiro e é elaborado pela Ipsos Public Affairs, ainda é o quarto maior da série histórica, iniciada em abril de 2005.
O Índice Nacional de Confiança (INC) caiu de 145 pontos em novembro para 141 pontos em dezembro, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Apesar da queda, o indicador, que mede a confiança do consumidor brasileiro e é elaborado pela Ipsos Public Affairs, ainda é o quarto maior da série histórica, iniciada em abril de 2005. Além disso, mantém-se acima do patamar verificado em igual mês de 2005, quando marcava 125 pontos.
Com a diminuição verificada em dezembro, houve a interrupção de oito meses seguidos da seqüência de estabilidade ou elevação do INC, tendência iniciada em abril do ano passado. O recuo do índice foi verificado em quatro das cinco regiões analisadas pela Ipsos. Apenas no Sudeste, houve melhora da confiança do consumidor.
Para o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, o Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos sofreu uma oscilação pequena no último mês de 2006. “Esta variação está dentro da margem de erro da pesquisa anterior e ocorreu principalmente por conta da expectativa dos consumidores com os novos governos, que até então não tinham as suas prioridades definidas”, disse em nota à imprensa.
A margem de erro considerada pela ACSP/Ipsos é de três pontos percentuais com um intervalo de confiança de 95%. O INC é calculado com base em 1 mil entrevistas realizadas em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas brasileiras.
Houve uma leve piora da avaliação da situação da economia pelo consumidor brasileiro em relação à região onde mora em dezembro, segundo a pesquisa do INC. Caiu de 47% para 46% de novembro para dezembro o número de consumidores que consideram a economia forte, muito forte ou razoavelmente forte, enquanto subiu de 27% para 29% o total de entrevistados que avaliaram como muito fraca, fraca ou razoavelmente fraca a economia local. Os demais não souberam responder.
Questionados sobre os próximos seis meses, 43% dos consumidores apontaram que esperam a economia forte no período ante 44% em novembro ao passo que subiu de 10% para 13% os consumidores que contam com o enfraquecimento da economia no período.
Também em relação à situação financeira pessoal, o consumidor parece mais pessimista. Dos entrevistados em dezembro, 34% afirmaram que a situação estava ruim (33% em novembro), enquanto o porcentual de avaliações de que a situação está boa caiu de 42% para 40% no período.