A tarifa cobrada pelos Estados Unidos sobre suas importações de etanol vai ser gradualmente extinta. Foi o que garantiu hoje (17) o ex-governador do estado norte-americano da Flórida, Jeb Bush – irmão do presidente George W. Bush -, aos deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
Co-presidente da Comissão Interamericana de Etanol, Jeb Bush disse que o fim da tarifa é inevitável e essencial para a construção de um “mercado mundial robusto para o etanol”.
A tarifa cobrada pelos Estados Unidos sobre suas importações de etanol vai ser gradualmente extinta. Foi o que garantiu hoje (17) o ex-governador do estado norte-americano da Flórida, Jeb Bush – irmão do presidente George W. Bush -, aos deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
Co-presidente da Comissão Interamericana de Etanol, Jeb Bush disse que o fim da tarifa é inevitável e essencial para a construção de um “mercado mundial robusto para o etanol”. Jeb Bush compareceu à comissão acompanhado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues para conversar, em reunião fechada, sobre o futuro do etanol.
Mecanismos financeiros
Segundo Jeb Bush, a formação do mercado global de etanol está muito próxima e depende apenas da definição de “mecanismos financeiros adequados”. Ele conversou com jornalistas em espanhol, à saída da reunião. Disse também que os EUA, em 2007, estão investindo 1,6 bilhão de dólares (cerca de R$ 3,2 bilhões) em pesquisas destinadas a maximizar a quantidade de etanol que pode ser obtida a partir das diferentes matérias-primas. A intenção, explicou, é evitar que áreas plantadas para a produção do combustível avancem sobre aquelas destinadas à produção de alimentos.
Jeb Bush disse que a própria indústria norte-americana de etanol, a médio e longo prazos, vai se beneficiar do fim da tarifa. Atualmente, essa indústria vem se opondo à medida, uma vez que teme a concorrência do etanol importado do Brasil.
O ex-governador da Flórida previu que o processo de redução e/ou eliminação da tarifa deverá começar pelos estados norte-americanos não produtores de etanol, que na maioria são os situados na parte Nordeste daquele país, economicamente a mais rica.
Pesquisas
O ex-ministro Roberto Rodrigues acrescentou que os Estados Unidos já concordaram em analisar a possibilidade de que os recursos arrecadados com a tarifa de importação do etanol sejam destinados ao financiamento de pesquisas com o produto, inclusive as realizadas em outros países, como o Brasil.
Agência Câmara, 17 de abril de 2007.