Exportadores querem redução dos preços dos insumos

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No painel sobre entraves ao aumento do comércio internacional de produtos agrícolas brasileiros, os convidados defenderam a redução dos preços dos insumos como medida para aumentar a competitividade no mercado externo.

No painel sobre entraves ao aumento do comércio internacional de produtos agrícolas brasileiros, os convidados defenderam a redução dos preços dos insumos como medida para aumentar a competitividade no mercado externo. “O produtor brasileiro paga muito caro pelas substâncias agroquímicas, medicamentos veterinários e vacinas”, explicou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto.


O presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), economista Marcos Jank, defendeu a necessidade de mais investimentos em defesa sanitária, com o objetivo de superar os entraves comerciais a produtos agrícolas. Jank observou que o governo brasileiro reduziu drasticamente o orçamento para a defesa sanitária nos últimos anos. Atualmente, o País gasta nessa rubrica apenas 0,6% do valor das exportações do setor agrícola.


Na avaliação dele, isso pode trazer problemas para a agropecuária por causa das barreiras sanitárias dos países importadores. O presidente do Icone defendeu, também, a adoção de medidas para garantir a inserção competitiva dos pequenos produtores no mercado e o uso de mecanismos de gestão de riscos agropecuários.


Avanços técnicos

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, destacou os avanços técnicos no setor. Em sua avaliação, atualmente é possível triplicar a produção agropecuária apenas com o avanço técnico, “sem derrubar uma só árvore”. Segundo o ministro, a adoção de novas técnicas produtivas reflete o esforço do Brasil nos últimos anos para que a agricultura não seja um fator de devastação ambiental. Outro dado positivo, destacou, é que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece o Brasil como exemplo no combate ao trabalho forçado.


Agência Câmara, 22 de novembro de 2006.

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