A Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) avaliou esta tarde que a aquisição do grupo Ipiranga pela Petrobras, o Grupo Ultra e a Braskem – confirmada nesta segunda-feira – vai diminuir a concorrência na distribuição e revenda de combustíveis e reforçar o poder econômico da Petrobras para ditar os preços do mercado.
Ainda sem conhecimento sobre como ficará a participação da Petrobras na distribuição e na revenda de combustíveis, já que a operação envolve também o Grupo Ultra, que deve ficar com parte desta rede, a Fecombus
A Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) avaliou esta tarde que a aquisição do grupo Ipiranga pela Petrobras, o Grupo Ultra e a Braskem – confirmada nesta segunda-feira – vai diminuir a concorrência na distribuição e revenda de combustíveis e reforçar o poder econômico da Petrobras para ditar os preços do mercado.
Ainda sem conhecimento sobre como ficará a participação da Petrobras na distribuição e na revenda de combustíveis, já que a operação envolve também o Grupo Ultra, que deve ficar com parte desta rede, a Fecombustíveis considera o negócio de US$ 4 bilhões um bom desfecho para o grupo Ipiranga, que estava à venda havia algum tempo. Segundo a entidade, a operação seguiu uma tendência natural do mercado.
Com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) relativos ao fim de 2006, a Petrobras, por meio da BR-Distribuidora, lidera a venda de gasolina no país, com 24,29%, seguida pela Ipiranga (16,13%), e pela Shell (11,08%). No mercado de diesel, a BR tem 30,72% do mercado, a Ipiranga, 22,76% e a Shell, 11,68%. Na venda de álcool, a BR responde por 15,91%, a Ipiranga, por 11,23% e a Shell, por 8,96%.