Mais da metade dos consumidores paulistanos – ou 60% – estava endividada em maio, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. O índice ficou dois pontos percentuais abaixo do que o registrado no mês anterior, mas não houve alteração na comparação com igual período de 2006.
O número de inadimplentes registrou melhora e ficou em 43% em maio, ante 45% de abril. No contraponto com maio de 2006, quando o índice ficou em 0,38%, a alta foi de cinco pontos percentuais.
Mais da metade dos consumidores paulistanos – ou 60% – estava endividada em maio, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. O índice ficou dois pontos percentuais abaixo do que o registrado no mês anterior, mas não houve alteração na comparação com igual período de 2006.
O número de inadimplentes registrou melhora e ficou em 43% em maio, ante 45% de abril. No contraponto com maio de 2006, quando o índice ficou em 0,38%, a alta foi de cinco pontos percentuais. No universo de consumidores com rendimentos de até três salários mínimos, 65% têm dívidas e 57%, contas em atraso. O endividamento é de 64% na faixa de consumidores com ganhos de 3 a 10 salários mínimos. Entre estes, a inadimplência atinge 43%.
O comprometimento da renda do consumidor aumentou de 31% em abril para 35% em maio – patamar considerado muito alto pelos especialistas. Para o presidente da Fecomércio-SP, Abram Szajman, esta elevação foi gerada pelo aumento nos prazos de financiamento: “A longo prazo, isto pode provocar um aumento da inadimplência, já que o consumidor fica sem margem para imprevistos, em seu orçamento”, afirma o empresário.
Em maio, 72% dos consumidores declararam a intenção de pagar total ou parcialmente as suas dívidas em atraso – mesmo patamar verificado em abril. Na análise por faixa salarial, verifica-se melhora nos percentuais conforme o nível de renda: 63% dos que ganham até três salários mínimos pretendem quitar suas dívidas; no grupo com ganhos entre 3 e 5 salários mínimos, eles são 75%; entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, o percentual é de 82%.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é apurada mensalmente pela Fecomércio de São Paulo desde 2004, com dados coletados junto a aproximadamente 2.100 consumidores da capital.