Jornal do Commercio – Editoria: Economia – Página: A-3
A inadimplência das pessoas físicas aumentou 13,3% em março, ante fevereiro, segundo a Serasa. Apesar da alta, o índice foi o menor já registrado em um mês de março desde 2003, quando foi de 6,8% sobre o mês precedente. O Indicador Serasa de Inadimplencia de Pessoa Física mostrou também que no primeiro trimestre de 2007 o número de inadimplentes cresceu 1,2% na comparação com igual período do ano anterior.
Jornal do Commercio – Editoria: Economia – Página: A-3
A inadimplência das pessoas físicas aumentou 13,3% em março, ante fevereiro, segundo a Serasa. Apesar da alta, o índice foi o menor já registrado em um mês de março desde 2003, quando foi de 6,8% sobre o mês precedente. O Indicador Serasa de Inadimplencia de Pessoa Física mostrou também que no primeiro trimestre de 2007 o número de inadimplentes cresceu 1,2% na comparação com igual período do ano anterior.
No confronto de março deste ano com março de 2006, houve queda de 8% no indicador, mas porque a base de comparação foi muito elevada: em março do ano passado cheques sem fundos, títulos protestados e o não pagamento de dívidas das pessoas nos bancos chegaram a níveis recordes.
A melhoria nas condições de renda e emprego a partir do segundo semestre de 2006, porém, seguraram o ritmo aumento da inadimplência desde então, conforma a Serasa.
Desde novembro de 2006, entretanto, as dívidas com os bancos vêm registrando alta e responderam por 37,5% da inadimplência de março, superando as dívidas com cartões de crédito e financeira, cheques sem fundo e títulos protestados. Em março do ano passado a dívida com os bancos foi menor, com uma fatia de 32,1%.
O segundo lugar no ranking ficou com as dívidas de cartões de créditos e financeiras, que apresentaram uma redução nos atrasos de pagamentos, com 31,2% em março deste ano contra 31,8% do ano anterior.
Cheques sem fundos obtiveram o terceiro lugar na cmposição da inadimplência das pessoas físicas, com 28,7%, contra 32,2 registrados em março de 2006.
Os títulos protestados registraram a menor participação na indimplência dos consumidores, com 2,7%, quando em março do ano passado era de 3%.
Comparando o primeiro trimestre deste ano com igual período de 2006, o valor médio das anotações de cheques sem fundos de pessoas físicas, que foi de R$ 592,81, aumentou em 7,7%. O valor médio dos títulos protestados, de R$ 802,79, aumentou em 5,2%.