Inadimplência de empresas cresce no quadrimestre

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Jornal do Commercio  Editoria: Economia   Página: A-3


A inadimplência das empresas, baseada no volume de cheques devolvidos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições financeiras, aumentou 3,2% nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com igual período do ano passado, segundo a pesquisa Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, divulgada. De acordo com Serasa, somente em abril último, ante abril de 2006, a alta verificada foi de 5,4%.

Jornal do Commercio  Editoria: Economia   Página: A-3


A inadimplência das empresas, baseada no volume de cheques devolvidos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições financeiras, aumentou 3,2% nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com igual período do ano passado, segundo a pesquisa Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, divulgada. De acordo com Serasa, somente em abril último, ante abril de 2006, a alta verificada foi de 5,4%. Com base no levantamento, a primeira posição do ranking de representatividade de inadimplência das pessoas jurídicas ficou com os títulos protestados, que registrou alta de 39,7% no acumulado dos quatro primeiros meses de 2007. O valor médio da modalidade cresceu 4,4% no período, passando para R$ 1.427,26. Segundo a Serasa, a participação, porém, é inferior à observada em igual período do ano passado, que foi de 40,5%. Os cheques sem fundo ficaram na segunda colocação, com aumento de 38,7%, um ponto percentual a menos que o primeiro quadrimestre de 2006. A queda pode ser observada também no valor médio dos cheques, que passou para R$ 1.132,39, apontando recuo de 10,9%. Na terceira colocação, permaneceram as dívidas com bancos, com participação de 21,6%. O valor médio da inadimplência com as instituições financeiras cresceu 19,2%, passando para R$ 4.054,57.


Crédito


De acordo com a Serasa, a evolução das dívidas das empresas é justificada pelo crescimento de 22,7% do crédito no mês de março; pelas taxas de juros do mercado, que ainda se apresentam elevadas; pela valorização do real, que prejudicou a rentabilidade das empresas exportadoras; e pela inadimplência dos consumidores, no caso do crédito concedido sem metodologia adequada. Na comparação de abril com igual período de 2006, a inadimplência das empresas aumentou 5,4%.


Segundo a entidade, mesmo com a alta verificada no período, ainda existe um caminho favorável para o crédito. No entanto, é importante destacar que o grande número de dívidas não se caracteriza como uma situação confortável, devendo ser constantemente monitorada pelos órgãos responsáveis. O Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica analisa eventos ocorridos em todo o País, refletindo o comportamento da inadimplência em âmbito nacional.


 

 


 

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