IPC desacelera para 0,41% na segunda prévia do mês

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A segunda prévia de fevereiro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada ontem pela Fipe, apresentou variação de 0,41%. O índice, que mede a inflação na cidade de São Paulo, desacelerou em relação à primeira quadrissemana (0,52%) e ficou dentro das expectativas dos analistas, que variavam de 0,32% a 0,45%.


Com isso, a expectativa de inflação para o mês cheio de fevereiro na cidade foi reduzida de 0,25% para 0,20%, segundo o coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Márcio Nakane.

A segunda prévia de fevereiro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada ontem pela Fipe, apresentou variação de 0,41%. O índice, que mede a inflação na cidade de São Paulo, desacelerou em relação à primeira quadrissemana (0,52%) e ficou dentro das expectativas dos analistas, que variavam de 0,32% a 0,45%.


Com isso, a expectativa de inflação para o mês cheio de fevereiro na cidade foi reduzida de 0,25% para 0,20%, segundo o coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Márcio Nakane. Para ele, a variação de 0,41% da segunda quadrissemana (período de 30 dias encerrado no dia 14) decorre de um processo de desaceleração da inflação desde a primeira quadrissemana de janeiro, quando o índice fechou em 1,07%.


Entre essas duas pontas (1,07% e 0,41%), o IPC registrou variação de 1% na segunda quadrissemana de janeiro, de 0,85% na terceira e 0,66% no fechamento do mês. Na primeira coleta de preços de fevereiro, a Fipe apurou reajuste médio nos preços de 0,52%.


De acordo com Nakane, a revisão da sua projeção para o IPC-Fipe leva em consideração basicamente a desaceleração dos preços dos alimentos in natura, que saíram de uma alta de 8,27% na pesquisa anterior para 7,44% na quadrissemana seguinte.


Outro destaque feito por Nakane para explicar a redução de sua expectativa é o menor número de dias úteis em fevereiro, se comparado aos outros meses, em especial por conta do carnaval. Isso porque, nesse período do ano, a pressão sobre os preços é transferida para outras regiões do Estado, como o litoral e o interior.


Para 2007, o coordenador da Fipe manteve a previsão de inflação em 3,5%. Segundo ele, é cedo para se alterar a projeção, até porque a mediana das expectativas do mercado financeiro para o IPC-Fipe também está caindo. No último relatório Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a mediana das expectativas foi reduzida de 4% para 3,95%.


 


 


 


 


 

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