A inflação na cidade de São Paulo subiu de 0,39% na quarta quadrissemana de outubro para 0,43% na primeira de novembro, segundo o índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (IPC-Fipe).
O aumento surpreendeu o coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, não pela magnitude dos reajustes dos preços no período de 30 dias até o último dia 7, mas pela composição do grupo alimentação, que, sozinho, respondeu por 0,30 ponto porcentual do índice.
‘A novidade é a alimentação, mas pela composição’, disse Picchetti, lembrando
A inflação na cidade de São Paulo subiu de 0,39% na quarta quadrissemana de outubro para 0,43% na primeira de novembro, segundo o índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (IPC-Fipe).
O aumento surpreendeu o coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, não pela magnitude dos reajustes dos preços no período de 30 dias até o último dia 7, mas pela composição do grupo alimentação, que, sozinho, respondeu por 0,30 ponto porcentual do índice.
‘A novidade é a alimentação, mas pela composição’, disse Picchetti, lembrando que esse grupo já havia subido 1,22% no fechamento de outubro e passou para 1,36% na primeira medição de novembro. A explicação está nos produtos in natura, que saíram da queda de 0,36% no fim de outubro para a alta de 0,78% na primeira prévia de novembro. A despeito dessa alta, Picchetti manteve a projeção de 0,30% para inflação de novembro na capital.
IGP-M
Também pressionada por commodities mais caras no atacado, principalmente soja (7,08%), a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro subiu 0,71%. É quase quatro vezes mais alta que igual prévia em outubro (0,19%) e a elevação mais intensa em 45 meses.
O índice, anunciado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforçou as previsões de que pode fechar o mês bem acima do de outubro (0,47%). Usado para reajustar aluguel e energia elétrica, o IGP-M acumula 3,46% no ano e 3,45% em 12 meses, até a primeira prévia de novembro – 20 a 31 de outubro.
Para o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, com esse resultado, o IGP-M de 2006 pode ficar em 3,5%. Se confirmado, será o terceiro menor da história do indicador, perdendo apenas para o de 2005 (1,21%) e o de 1998 (1,78%).