IPCA tem ajuste de alta em 2006 e de queda no ano que vem

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O mercado fez pequenos ajustes para o comportamento dos índices de inflação em 2006 e 2007. No relatório produzido pelo Banco Central em 27 de outubro, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve ligeira alta de 2,97% para 2,98% no acumulado dos 12 meses de 2006. Para o ano seguinte, a expectativa caiu de 4,17% para 4,16%. O IPCA é o indicador usado no regime de metas de inflação, que tem como centro 4,50% para os dois anos.


Essa alteração foi acompanhada por ajuste nos preços administrados – as tarifas públicas.

O mercado fez pequenos ajustes para o comportamento dos índices de inflação em 2006 e 2007. No relatório produzido pelo Banco Central em 27 de outubro, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve ligeira alta de 2,97% para 2,98% no acumulado dos 12 meses de 2006. Para o ano seguinte, a expectativa caiu de 4,17% para 4,16%. O IPCA é o indicador usado no regime de metas de inflação, que tem como centro 4,50% para os dois anos.


Essa alteração foi acompanhada por ajuste nos preços administrados – as tarifas públicas. Para 2006, a expectativa caiu pela quarta semana seguida, e passou de 4,10% para 4,06%. Para 2007, o caminho foi contrário e houve elevação de 4,40% para 4,50%.


Entre os demais indicadores, o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) permaneceu em 3,23%. Para 2007, a expectativa foi reduzida de 4,33% para 4,30%. Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), houve aumento de 3,12% para 3,14%. Para o ano seguinte, ajuste para cima, de 4,28% para 4,29%.


Por fim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) permaneceu em 1,73% no acumulado dos 12 meses que terminam em dezembro e em 4% para 2007.


As projeções do mercado para o crescimento da economia também voltaram a ser ajustadas. A aposta de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial foi levemente reduzida de 3,46% para 3,40%. Essa foi a terceira redução consecutiva da projeção do mercado. Para o PIB geral da economia brasileira, permanece a aposta de expansão de exatos 3% no acumulado dos 12 meses de 2006.


Para 2007, a expectativa para o setor industrial também foi reduzida, de 4,05% para 4%. Já para o crescimento global do PIB, repetição da projeção de crescimento de 3,50%. Essa aposta é vista há nove semanas consecutivas.


A projeção para o dólar ao final do ano teve a quarta queda consecutiva, de R$ 2,17 para R$ 2,18 ao término de dezembro. Apesar da redução, permanece a taxa média de R$ 2,18 no decorrer do ano. Para 2007, caiu a projeção de câmbio médio, de R$ 2,26 para R$ 2,25. Ao final do próximo ano, permanece a expectativa de dólar a R$ 2,30.


Entre os demais indicadores ligados ao câmbio, permanece a expectativa de saldo em conta corrente em US$ 11 bilhões. O crescimento continua sendo liderado pela balança comercial, cujo superávit marca US$ 44 bilhões. Para o investimento estrangeiro direto, a expectativa foi elevada de US$ 15,5 bilhões para US$ 15,6 bilhões. Para 2007, a aposta de saldo comercial registra US$ 5 bilhões, com saldo comercial de US$ 38 bilhões. Para o IED, projeção de US$ 16 bilhões.


O mercado financeiro acredita que o BC deve acelerar a trajetória de queda do juro em 2007. Os analistas apostam que a taxa Selic vai ser reduzida em 1,50 ponto percentual no próximo ano. Assim, a aposta para o juro ao término de dezembro de 2007 caiu para 12% anuais.




 

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