As taxas de juros bancários tiveram queda tímida em novembro na capital paulista, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Procon-SP. No período, enquanto a taxa média de cheque especial foi de 8,15% ao mês (156,13% ao ano) e apresentou decréscimo de apenas 0,01 ponto percentual sobre outubro, a de empréstimo pessoal foi de 5,31% ao mês (86,07% ao ano), o que representou declínio de 0,02 ponto.
As taxas de juros bancários tiveram queda tímida em novembro na capital paulista, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Procon-SP. No período, enquanto a taxa média de cheque especial foi de 8,15% ao mês (156,13% ao ano) e apresentou decréscimo de apenas 0,01 ponto percentual sobre outubro, a de empréstimo pessoal foi de 5,31% ao mês (86,07% ao ano), o que representou declínio de 0,02 ponto.
Segundo a Fundação Procon-SP, apesar de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continuar promovendo seguidas reduções na taxa básica de juros (atualmente em 13,75% ao ano) e do governo federal adotar medidas para incentivar a concorrência das instituições, os spreads bancários (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos no mercado e o que cobram do consumidor) continuam altos.
Cheque Especial
Em novembro, o levantamento constatou que a maior taxa de cheque especial foi cobrada pelos bancos HSBC e Itaú(8,47% ao mês) e a menor foi verificada na Caixa Econômica Federal (7,20% ao mês). Nenhuma elevação foi constatada nesta modalidade e três instituições promoveram redução: o Banco do Brasil alterou para 7,73% ao mês, o que representou queda de 0,04 ponto percentual, com variação negativa de 0,51% em relação à taxa de outubro; o Bradesco modificou para 8,01% ao mês (recuo de 0,04 ponto e variação negativa de 0,50%), e o Itaú reduziu em 0,03 ponto (-0,35%).
Na pesquisa de juros de empréstimo pessoal, o Itaú novamente apareceu como instituição com a taxa mais expressiva (5,95% ao mês) e a Nossa Caixa apresentou a mais baixa (4,25% ao mês). Nesta modalidade, quatro instituições optaram pela redução e também não foram verificadas elevações ante o mês anterior. A Caixa Econômica Federal alterou a taxa para 4,62% ao mês (decréscimo de 0,06 ponto percentual e variação negativa de 1,28% sobre outubro); o Banco do Brasil modificou para 4,65% ao mês (queda de 0,04 ponto ou -0,85%); o HSBC reduziu para 4,70% ao mês (baixa de 0,03 ponto e variação negativa de 0,63%); e o Bradesco alterou para 5,57% ao mês (queda de 0,02 ponto ou -0,36%).
O levantamento foi realizado no dia 1º de novembro em dez instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco. Os técnicos da Fundação Procon-SP destacam que, em virtude da possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal pelo prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses como base, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Os dados coletados referem-se a taxas máximas prefixadas para clientes não-preferenciais, sendo que, para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.