Ocupação informal afeta desenvolvimento da América Latina, aponta estudo do Bird

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Valor Econômico   Editoria: Brasil   Página: A-3


O alto número de trabalhadores informais constitui um obstáculo ao desenvolvimento da América Latina e do Caribe porque reduz o crescimento e “corrói a integridade” da sociedade, aponta um estudo do Banco Mundial (Bird). 


O relatório, publicado ontem, destaca que o alto número de trabalhadores sem carteira é um “sintoma das falhas institucionais” e afeta o crescimento e a própria sociedade.

Valor Econômico   Editoria: Brasil   Página: A-3


O alto número de trabalhadores informais constitui um obstáculo ao desenvolvimento da América Latina e do Caribe porque reduz o crescimento e “corrói a integridade” da sociedade, aponta um estudo do Banco Mundial (Bird). 


O relatório, publicado ontem, destaca que o alto número de trabalhadores sem carteira é um “sintoma das falhas institucionais” e afeta o crescimento e a própria sociedade. “Um ambiente mais propício aos investimentos permitiria a ampliação das empresas formais e o pagamento de salários mais altos”, disse um dos autores do estudo, Guillermo Perry. 


Segundo o estudo, 54% das pessoas que exercem algum tipo de atividade econômica nas regiões urbanas da América Latina o fazem de maneira informal, ou seja, trabalham por conta própria ou são funcionários sem carteira. 


“A maioria dos independentes (trabalhadores por conta própria ou microempresários) escolheram voluntariamente seus empregos e não procuram os formais. Já os informais (contratados sem seguro social) ocupam esses cargos porque não encontraram um emprego formal e gostariam de mudar de trabalho”, diz o texto. 


“A informalidade é o resultado de políticas inadequadas, mecanismos de exclusão e decisões de custo-benefício das empresas, mas também constitui uma crítica fundamental à América Latina sobre o descumprimento de suas funções de garantir segurança jurídica e econômica, igualdade de oportunidades e uma provisão adequada de bens públicos”, acrescenta. O estudo recomenda que os países da região favoreçam mecanismos que aumentem “os incentivos a formalidade implícitos nas regulamentações nos setores empresarial, trabalhista, de segurança social e nos programas de proteção social”. 


 


 


 


 


 


 




 

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