Páscoa foi a melhor em cinco anos para o comércio

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A Páscoa de 2007 foi a melhor registrada pelo comércio varejista do País dos últimos cinco anos. Entre 2 e 8 de abril, as vendas no varejo cresceram 6,4% em relação a semana que antecedeu a data do ano passado, segundo pesquisa nacional da Serasa, empresa especializada em informações financeiras. Na Páscoa do ano passado houve queda de 1,6% ante 2005.


Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) confirmam o bom desempenho do comércio. De 1.º a 8 de abril, as consultas para vendas à vista e a prazo aumentaram 5,2% na comparação com o mesmo período de 2006.

A Páscoa de 2007 foi a melhor registrada pelo comércio varejista do País dos últimos cinco anos. Entre 2 e 8 de abril, as vendas no varejo cresceram 6,4% em relação a semana que antecedeu a data do ano passado, segundo pesquisa nacional da Serasa, empresa especializada em informações financeiras. Na Páscoa do ano passado houve queda de 1,6% ante 2005.


Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) confirmam o bom desempenho do comércio. De 1.º a 8 de abril, as consultas para vendas à vista e a prazo aumentaram 5,2% na comparação com o mesmo período de 2006. A maior taxa de crescimento foi registrada nas vendas financiadas, que foi de 5,9% no período. “O crediário foi impulsionado não por produtos tradicionais, como eletrodomésticos, mas por ovo de chocolate e bacalhau comprados a prazo”, diz o economista da entidade, Emílio Alfieri.


Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa, diz que, além do parcelamento, a recuperação da renda, as promoções e o real valorizado deram um fôlego extra para a venda de itens importados, como os pescados e vinhos. As três maiores redes varejistas de supermercados – Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart – superaram neste ano as metas de vendas traçadas para a data. O Grupo Pão de Açúcar registrou aumento médio de 20% nos itens típicos da época.


O Carrefour, que esperava vender 12% mais, ampliou o faturamento em 17%. “A Páscoa foi muito boa”, diz o diretor de Mercadorias, Jorge Faiçal. Segundo ele, o plano de financiamento oferecido para ovos de chocolate, que podiam ser pagos em até seis vezes, foi um belo empurrão para as vendas. Prova disso é que 35% dos consumidores optaram por essa forma de pagamento. Faiçal destaca também que a recuperação da renda teve papel importante. As lojas da rede localizadas no Nordeste, uma região que concentra consumidores de menor poder aquisitivo, registraram alta de 44% na receita por ocasião da Páscoa.


No Wal-Mart as metas também foram ultrapassadas. As vendas cresceram 20% na semana da Páscoa deste ano ante expectativa inicial de ampliar em até 15% o faturamento. “Foi a melhor Páscoa desde 2004”, diz o diretor Comercial da rede, José Rafael Vasquez.


Desafio


Depois do bom desempenho da primeira semana de abril, o desafio agora da redes é sustentar esse ritmo de vendas até o fim do mês. Abril é tido pelos varejistas como um mês crítico, porque, passada a Páscoa, não há datas comemorativas importantes para o comércio. É exatamente nesse sentido que o Carrefour iniciou uma promoção que reduz pela metade o custo da segunda unidade do mesmo item comprado pelo mesmo cliente. A campanha inclui alimentos, têxteis e itens de bazar.


 

 

 




 

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