Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), 81% dos entrevistados acreditam que a crise financeira mundial afetará o Brasil. Para mais de 38% dos entrevistados o receio é que a crise cause desemprego, ao passo que 36% temem pelo aumento da inflação, seguidos de 10% que esperam perder poder de compra, 8% que vêem aumento do endividamento e 5% que apostam na falta de crédito.
A pesquisa mostra ainda que o medo de perder o emprego se reduz com o crescimento da renda do entrevistado.
Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), 81% dos entrevistados acreditam que a crise financeira mundial afetará o Brasil. Para mais de 38% dos entrevistados o receio é que a crise cause desemprego, ao passo que 36% temem pelo aumento da inflação, seguidos de 10% que esperam perder poder de compra, 8% que vêem aumento do endividamento e 5% que apostam na falta de crédito.
A pesquisa mostra ainda que o medo de perder o emprego se reduz com o crescimento da renda do entrevistado. Já o risco da inflação faz o caminho psicológico inverso.
Para quem ganha até três salários mínimos, 48% temem o aumento do desemprego e 35% a alta da inflação. Já para quem ganha acima de 10 salários mínimos, a relação se inverte: apenas 27% pelo emprego e 44% o aumento inflacionário.
Quando indagados sobre em qual âmbito os reflexos seriam mais intensos, 67% dos entrevistados responderam que a crise externa afetará a economia brasileira e apenas 15% entendem que os reflexos serão mais graves sobre as condições financeiras de suas famílias. Essa preocupação com esses efeitos domésticos é maior nas famílias com renda de até 3 salários mínimos (18%) e menor entre a classe média (11%).
Os dados acima fazem parte de um levantamento feito pela Fecomercio no dia 14 de outubro, junto a 1.116 paulistanos, que teve como como objetivo detectar a percepção que a população tem a respeito da crise financeira internacional e sua avaliação sobre o grau de risco que existe de eventual contágio da economia brasileira em médio prazo.