Pressão de baixa no atacado faz IGP-10 desacelerar a 0,09%

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Gazeta Mercantil    Editoria: Nacional    Página: A-4


O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou de 0,18%, em abril, para alta de 0,09% em maio, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Dos três indicadores que compõem o IGP-10, dois registraram queda: o Índice de Preços no Atacado (IPA) apresentou deflação de 0,01%, em comparação com discreta expansão de 0,03% verificada em abril; e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,20%, em comparação com 0,49% no mês anterior.

Gazeta Mercantil    Editoria: Nacional    Página: A-4


O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou de 0,18%, em abril, para alta de 0,09% em maio, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Dos três indicadores que compõem o IGP-10, dois registraram queda: o Índice de Preços no Atacado (IPA) apresentou deflação de 0,01%, em comparação com discreta expansão de 0,03% verificada em abril; e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,20%, em comparação com 0,49% no mês anterior. No sentido oposto, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou aceleração, passando de 0,35% em abril para 0,44% em maio.


A queda registrada pelo Índice de Preços no Atacado (IPA) foi puxada pelo grupo bens finais, que recuou de 0,75%, em abril, para 0,40% em maio com contribuição do subgrupo alimentos in natura, que teve sua taxa reduzida de 5,58% para -0,02%.


Por sua vez, o grupo bens intermediários registrou alta de 1,09%, acelerando-se em relação ao mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,63%. Em maio, três dos cinco subgrupos apresentaram aumento de preços, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,19% para 0,72%. O índice de bens intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,09% frente ao resultado de abril, que havia sido de 0,48%.


A desaceleração medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em maio foi influenciada pelo grupo alimentação (de 1,16% para -0,55%) com destaque para: hortaliças e legumes (de 6,38% para -5,77%), frutas (de 2,69% para -1,27%), aves e ovos (de 1,58% para -0,88%) e carnes bovinas (de 0,21% para -1,24%).


As outras seis classes de despesa que compõem o índice registraram alta: habitação (de 0,28% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,65%) e educação, leitura e recreação (de -0,30% para 0,05%). No primeiro grupo, a maior contribuição para a elevação da taxa partiu do item tarifa de eletricidade residencial (de -0,06% para 1,14%); no segundo, medicamentos em geral (de -0,27% para 1,27%). Elevaram-se, ainda, as taxas do grupo vestuário (de 0,38% para 0,86%) e de transportes (de 0,3% para 0,4%).


 


 

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