Sesc Fortaleza promove intercâmbio cultural

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O Sesc Fortaleza apresentará, entre os dias 05 e 28 de fevereiro, a exposição fotográfica itinerante Como salvar a Ilha de Moçambique?, com o objetivo de retratar a cultura local da ilha através do registro das danças, artesanato e gastronomia do lugar. Iniciado pela Organização Não-Governamental Círculo de Mulheres da Ilha de Moçambique, o projeto já passou por Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.

O Sesc Fortaleza apresentará, entre os dias 05 e 28 de fevereiro, a exposição fotográfica itinerante Como salvar a Ilha de Moçambique?, com o objetivo de retratar a cultura local da ilha através do registro das danças, artesanato e gastronomia do lugar. Iniciado pela Organização Não-Governamental Círculo de Mulheres da Ilha de Moçambique, o projeto já passou por Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Paralelo à exposição será realizada uma mostra de vídeos e debates interculturais África/Ceará na Casa Amarela Eusélio Oliveira e na Sala Cine-vídeo do Sesc Fortaleza, com entrada franca.


A idéia do projeto é fazer com que os visitantes respondam à pergunta “Como salvar a Ilha de Moçambique?”, para que ao fim da exposição as sugestões e assinaturas sejam enviadas para a Unesco como forma de incentivar o governo moçambicano a implementar uma política sócio-econômica efetiva para o país. A Ilha de Moçambique foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1992, mas desde então poucos esforços foram realizados a fim de restaurar os edifícios e reabilitar a cultura local, de forma que o desenvolvimento da ilha ficou comprometido, assim como o seu título de Patrimônio da Humanidade.


História


A Ilha foi capital de Moçambique até 1898 e foi bastante desgastada durante os séculos XVII e XVIII, quando os portugueses tentavam colonizar a ilha e exportavam ouro, marfim e escravos da Ilha para o Oriente, Europa e Golfo Pérsico. Atualmente a península é dividida em duas partes: uma abriga o antigo Centro Comercial, com suas lojas, armazéns, e magníficos edifícios, onde moravam os senhores de terra; a outra é construída por casas em terra batida, colmo e folhas de palmeiras, acolhendo a grande maioria da população: pescadores, artesãos e pequenos comerciantes.


 

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