O ritmo de crescimento das importações segue forte, mas ainda assim as vendas externas se mostram ascendentes a ponto de manter a geração do superávit comercial em março em US$ 989 milhões. Na segunda semana do mês, os embarques de US$ 2,871 bilhões superaram as compras (US$ 2,101 bilhões), resultando em um saldo de US$ 770 milhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
O ritmo de crescimento das importações segue forte, mas ainda assim as vendas externas se mostram ascendentes a ponto de manter a geração do superávit comercial em março em US$ 989 milhões. Na segunda semana do mês, os embarques de US$ 2,871 bilhões superaram as compras (US$ 2,101 bilhões), resultando em um saldo de US$ 770 milhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Embalada pela contínua valorização do real ante o dólar, a média mensal por dia útil dos desembarques está em US$ 443,4 milhões ante US$ 336,2 milhões registrados em março de 2006 – aumento de 31,9%. As maiores elevações percentuais em valores foram, entre outros, de adubos e fertilizantes (133,2%), produtos farmacêuticos (42,2%) e equipamentos mecânicos (38,2%).
Já a média das exportações subiu 18,3% (de US$ 494,2 milhões para US$ 584,7 milhões). O resultado foi impulsionado pela alta de 23% no volume financeiro das vendas de manufaturados.
Também o valor dos embarques de semimanufaturados foi maior em 14,2% (de US$ 67,0 milhões para US$ 76,6 milhões). Houve alta de 12,6% nas exportações no conjunto de produtos básicos, de US$ 156 milhões para US$ 154,1 milhões.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, considerou o resultado semanal da balança dentro da previsão do governo de continuar com superávit mensal entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. “Não esperamos qualquer tipo de surpresa no curto prazo. Há setores que estão crescendo com boa dinâmica e os números estão dentro do esperado.”
No acumulado do ano, o superávit chega a US$ 6,358 bilhões, com vendas acumuladas de US$ 25,158 bilhões e compras de US$ 18,800 bilhões. Projeções de analistas ouvidos pelo Banco Central apontam saldo de US$ 39,30 bilhões ao fim deste ano, ante US$ 46,1 bilhões de 2006.