Gazeta Mercantil Editoria: Nacional Página: A-4
As vendas brasileiras ao exterior acumulam no ano US$ 39,368 bilhões, enquanto as compras somaram US$ 28,907 bilhões, um saldo positivo de US$ 10,461 bilhões. A balança comercial encerrou a segunda semana de abril com superávit de US$ 904 milhões, o segundo melhor desempenho de 2007, de acordo com dados anunciados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O melhor resultado ocorreu na quinta semana de março, US$ 970 milhões.
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As vendas brasileiras ao exterior acumulam no ano US$ 39,368 bilhões, enquanto as compras somaram US$ 28,907 bilhões, um saldo positivo de US$ 10,461 bilhões. A balança comercial encerrou a segunda semana de abril com superávit de US$ 904 milhões, o segundo melhor desempenho de 2007, de acordo com dados anunciados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O melhor resultado ocorreu na quinta semana de março, US$ 970 milhões.
No acumulado do mês, o saldo da balança passa para US$ 1,763 bilhão, sendo US$ 5,449 bilhões em exportações e US$ 3,686 bilhões em importações. Nas vendas ao exterior, comparadas as médias até a segunda semana de abril de 2007 (US$ 605,4 milhões) com as de abril de 2006 (US$ 544,6 milhões), houve crescimento de 11,2%, puxado pelo aumento de 25,8% (de US$ 69,9 milhões para US$ 88 milhões) do setor de semimanufaturados e de 24,3% (de US$ 157,1 milhões para US$ 195,2 milhões) pela categoria básica. Os manufaturados tiveram alta de 12,7% no mesmo período (de US$ 302,1 milhões para US$ 310,3 milhões). Já a média das importações até a segunda semana do mês ficou 9,5% acima do resultado do ano passado (US$ 374 milhões).
Em relação a março de 2007, as exportações apresentaram aumento de 3,6% (de US$ 584,3 milhões para US$ 605,4 milhões), em grande medida pelo aumento de 18,5% nos produtos semimanufaturados (de US$ 74,2 milhões para US$ 88, milhões) e de 15,1% dos básicos (de US$ 169,6 milhões para US$ 195,2 milhões). Enquanto isso, os manufaturados registraram queda de 6% (de US$ 329,9 milhões para US$ 310,3 milhões). Nesse mesmo período de comparação, as compras do exterior foram 5,5% inferiores (US$ 433,3 milhões).
Os resultados da segunda semana do mês nas vendas refletem a retração de 15,7% nas vendas de produtos manufaturados. Os semimanufaturados e básicos tiveram alta de 4,3% e 3,2%, respectivamente. Sobre o recuo das importações no período, o ministério atribui aos gastos com equipamentos mecânicos, eletroeletrônicos, químicos orgânicos/inorgânicos e farmacêuticos.
“Não há nenhum movimento atípico. Os números, isoladamente, continuam bons. Mas o câmbio permanece como efeito negativo sobre as exportações nacionais e mostram um descolamento entre as vendas de básicos e semimanufaturados e as de manufaturados”, afirmou José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Para Carlos Urso, analista da LCA Consultores, os destaques do mês referem-se “à aceleração sazonal das exportações de produtos agrícolas e a manutenção do bom desempenho de produtos semimanufaturados, principalmente, produtos semi-acabados de ferro e aço. Petróleo, álcool e açúcar também continuam sendo produtos exportados de destaque”, ressaltou.