Turismo e sustentabilidade

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O Estado de São Paulo  Editoria: Viagem & Aventura  Página: V-2


Norton Luiz Lenhart – Presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e vice-presidente dos Membros Afiliados da Organização Mundial do Turismo (OMT)


 


Segundo o professor Geraldo Castelli, da Castelli Escola Superior de Hotelaria, que fica em Canela (RS), receber um visitante e oferecer a ele uma refeição é ato comum desde os primórdios da civilização.

O Estado de São Paulo  Editoria: Viagem & Aventura  Página: V-2


Norton Luiz Lenhart – Presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e vice-presidente dos Membros Afiliados da Organização Mundial do Turismo (OMT)


 


Segundo o professor Geraldo Castelli, da Castelli Escola Superior de Hotelaria, que fica em Canela (RS), receber um visitante e oferecer a ele uma refeição é ato comum desde os primórdios da civilização.


Por meio dessa citação, quero mostrar a importância de tratar bem o turista quando se quer deixá-lo encantado com o local. Isso porque a sensação de viver uma experiência positiva depende muito da qualidade da hospedagem e da hospitalidade oferecidas – a atividade turística é um fenômeno em expansão, capaz de provocar alterações no modo como as pessoas vêem o mundo e com ele se relacionam.


Nesta era de globalização, a palavra-chave para fazer o setor crescer é sustentabilidade. Com isso, a meta deve ser desenvolver projetos estratégicos para estimular o desenvolvimento socioeconômico de quem vive em destinos com vocação turística.


Uma coisa é certa: o turismo vem sendo considerado o setor que mais promove desenvolvimento econômico, social e cultural, podendo ser uma via natural para o progresso de locais pouco avançados. Isso se deve ao fato de permitir a diversificação de atividades, a implantação de novos serviços e a valorização dos produtos.


Além de ajudar na obtenção de rendimentos suplementares, o turismo estimula melhorias na infra-estrutura e nos serviços. Se bem planejado e administrado, poderá fomentar a eficiência econômica e a justiça social, criando postos de trabalho.


É possível falar, sim, em turismo sustentável ao discutir suas normas para os meios de hospedagem. Isso é, promover a gestão ambiental dos meios de hospedagem.


A sustentabilidade econômica possibilita uma melhor alocação e gestão dos recursos por meio do fluxo regular dos investimentos públicos e privados. E as políticas públicas de turismo precisam ser repensadas em função da própria dinâmica da atividade.


Um dos pilares do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil é justamente a sustentabilidade ambiental, sociocultural e econômica, imprescindível para o sucesso de qualquer atividade turística no contexto atual.


Um destino turístico pode ser criado num processo espontâneo, gradual, não planejado, ou pode resultar de um processo intencional, planejado.


O assunto hospitalidade e sustentabilidade nos dá a oportunidade de integrar todos os setores componentes da cadeia produtiva do turismo. Devemos estar sempre atentos ao profissionalismo, à capacitação e à oportunidade de abrir as portas para novos empreendimentos. Mas sempre discutindo os principais problemas e as soluções para um desenvolvimento consciente do turismo.


 

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